quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Varzea Nova 3

1.  A 1ª Caminhada da Paz, ocorrida no último domingo, dia 12, foi um sucesso. Promovida pelo Conselho de Segurança teve total apóio da  Prefeitura Municipal. O Prefeito Tica, sua esposa e alguns secretários se fizeram presentes em todo o evento.
2. Hoje, dia 14/12 a COOPAG promoveu uma série de palestras no auditório da Câmara Municipal. Estiveram palestrando respresentantes da ADAB, Fred, Associação Comunitária, Banco do Brasil. O evento contou com a participação de Presidentes de Associações de Varzea Nova e de outros municipíos, secretários municipais, prefeito e vereadores.  O evento mostrou que existe uma viabilidade economica para Várzea Nova no que se refere ao campo.
3. Varzea Nova conseguiu hoje (dia 14) uma Creche e uma cobertura para a quadra do Colégio João de Souza. Parabéns ao Prefeito pelo empenho na busca de tais obras.
4. O TCM aprovou hoje as Contas da Prefeitura Municipal.

sábado, 3 de dezembro de 2011

MENSAGEM DE NATAL

Nesta pausa de festa, elevamos bem alto os nossos corações e pensamos com carinho e admiração em todos aqueles que, de uma ou de outra forma, cooperaram conosco no ano que passou. A eles o nosso agradecimento, a nossa homenagem e o nosso sorriso. O Supermercado Mini Marques agradece a Deus por tudo isso e muito mais. E deseja um Natal Maravilhoso a todos e que 2012 venha com mais sucesso..
Feliz Natal, Feliz Ano Novo!

SALVAÇÃO: MÉRITO OU GRAÇA?

Praticamente todos os sistemas religiosos, com exceção do Cristianismo, são, em escala maior ou menor, religiões de méritos e de obras. Eles invariavelmente nos apresentam maneiras pelas quais podemos nos salvar a nós mesmos: uma lei a guardar, um ensino a seguir, rituais a cumprir, sacrifícios a oferecer. O homem ganha sua salvação através de esforços religiosos ou morais, de um tipo ou de outro. O Cristianismo, porém, é uma religião de graça, ou seja, é impossível merecer a salvação: mas ela é recebida como um presente gratuito, imerecido e indevido, da parte de um Deus amoroso e misericordioso. O evangelho proclama que Deus salva, aceita e perdoa as pessoas tal como se encontram, em sua falta de mérito e em sua culpa. Nada podemos fazer para merecer o favor de Deus. Apenas nos aproximamos dele e confiamos em sua misericórdia.
    É óbvio que isso não significa que o cristão não se interesse em fazer o bem. O Novo Testamento é explícito em afirmar que um crente em Cristo deve ser "zeloso de boas obras", mas isso porque ele é um cristão, e não a fim de se tornar um cristão. Deus salva os pecadores simplesmente porque deseja fazê-lo, e ele o faz através da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo. A tentativa de acrescentar algo à graça de Deus ou à obra de Cristo através de esforços pessoais para alcançar a retidão pessoal é o que de mais prejudicial existe..
    A glória da fé cristã reside em que Deus perdoa gratuitamente aqueles que não merecem ser perdoados e que não conseguem erguer um único dedo para se ajudarem a si mesmos.
    A mensagem do Novo Testamento é que nossa salvação é alcançada inteiramente, não por nós, mas por Deus. Não é uma questão de encontrarmos Deus, mas sim de Ele nos encontrar.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

EDUCAÇÃO

Viramos súditos das respostas simplórias. Todos fazem estudos que demonstram que professores melhores e mais tempo em sala de aula dão resultado melhor. Como a questão de professores melhores é subjetiva, e que leva tempo (uma ou duas décadas) para se consertar, parte-se para o segundo item. Assim, começa a grita pela escola integral e por mais tempo na sala de aula. Como se torturar a meninada com mais horas monótonas e mal pensadas fosse resultar em aprendizado duradouro. Que bobagem! Isso não passa de um clichê, que serve para dar aos pais e aos políticos a sensação, idealizada, de que algo está sendo feito. O custo é altíssimo, e esse percentual a mais de PIB que iria custear um aumento de jornada deveria ser usado na reforma curricular. [...] No mundo que está por vir, com currículos baseados na web e abolição gradual do sistema conteudista, acrescentar horas de aula é quase um ato criminoso. Essa dinheirama precisa ser redirecionada a fim de preparar as escolas para a revolução digital. Que, aliás, permitirá aos alunos surfarem questões em casa, em vez de acorrentá-los às carteiras.”Ricardo Semler – Folha de S.Paulo, 24/10/2011

DINHEIRO PARA SAÚDE DE VARZEA NOVA

Depois de várias tentativas junto a Secretária Estadual de Saúde e Ministério da Saúde e idas a Brasília, o Prefeito Tica, com a participação do Dep Nelson  Pelegrini, conseguiu  que  o Governo Federal disponibilizasse  para o município o valor de  R$ 500.000,00, sendo  necessário realizar uma Audiência Pública com a presença do Município - prefeito, Câmara de Vereadores, Câmara dos Deputados (um Deputado Federal presente ou representante) e sociedade civil (representação de Entidades). 

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Capitães da Areia: as ruas da Bahia no cinema

É claro que muita coisa mudou desde a publicação de Capitães da Areia, romance dos mais expressivos da obra de Jorge Amado. Basta dizer que, em 1937, ano de sua primeira edição, exemplares foram queimados nas ruas da Bahia junto com obras de outros escritores, sob acusação de propaganda do Partido Comunista, do qual o escritor era militante. Vivíamos os primeiros momentos da ditadura do Estado Novo. Hoje vivemos num estado democrático de direito e festejamos os cem anos de nascimento de Jorge. Contudo, a transcrição do romance para o cinema nos leva a refletir sobre a obra, o criador e suas criaturas.
Capitães da Areia é um romance social de Jorge Amado. Nele, o autor narra a vida, a história e as peripécias de um grupo de crianças órfãs ou abandonadas que vivem nas ruas da capital baiana praticando pequenos furtos e biscates para sobreviver. À noite, além de namorar pelos becos, beber e fazer farra nos areais da Cidade Baixa, eles roubam as casas dos ricos na Cidade Alta e dormem nos trapiches abandonados nas cercanias do Porto.
O romance tem a clara intenção de denunciar o abandono das crianças por parte do Estado e da sociedade, que as vê como bandidos e exigem que devam ser tratadas pela polícia como tal. E a polícia, na opinião das elites e dos governantes, deve prendê-las e puní-las; ou, na melhor das hipóteses, encarcerá-las nos reformatórios.
Através da voz do narrador, fica evidente que o drama vivido pelas crianças retrata um problema social decorrente da omissão do Estado. Subjacente a este discurso do narrador está a acusação de que o abandono dos meninos é conseqüência de um mal maior: o sistema capitalista, causador de desigualdades e opressão e que, portanto, deve ser substituído por outro sistema, mais igualitário; o socialista.
Em apoio ao discurso do narrador, a construção dos personagens de Capitães da Areia é feita de forma a desconstruir o discurso das elites que os caracterizam como bandidos. Assim, Pedro Bala – o chefe dos meninos de rua que se transforma em líder de greves e militante do Partido Comunista – Professor, Gato, Sem Pernas, Pirulito, Volta Seca, Dora e outros “capitães” são mostrados como crianças que sentem falta da figura materna, são alegres e brincalhonas, têm sonhos e fantasias, ainda que sejam obrigadas a se comportar como adultos para sobreviver.

Abstendo-se de fazer análise sociológica e comparações do tempo do romance com o mundo contemporâneo ou com a Bahia de 2011, percebe-se que o romance Capitães da Areia tem atualidade na sua essência. A existência, ainda hoje, de crianças de rua no mais completo estado de abandono por ausência ou ineficácia das políticas públicas, faz os "capitães de areia" de hoje terem de recorrer aos mesmos métodos de Pedro Bala e sua turma para sobreviver, apesar de os trapiches não mais estarem disponíveis e os depósitos abandonados de ontem terem sido transformados em casas de show, prédios requintados ou restaurantes de luxo. Para os meninos e meninas de rua restaram apenas as calçadas, pedaços de papelão e a tragédia das drogas.
 
* Everaldo Augusto é professor e mestre em Literatura Brasileira pela Universidade Federal da Bahia (Ufba)

domingo, 13 de novembro de 2011

FRASES

Viramos súditos das respostas simplórias. Todos fazem estudos que demonstram que professores melhores e mais tempo em sala de aula dão resultado melhor. Como a questão de professores melhores é subjetiva, e que leva tempo (uma ou duas décadas) para se consertar, parte-se para o segundo item. Assim, começa a grita pela escola integral e por mais tempo na sala de aula. Como se torturar a meninada com mais horas monótonas e mal pensadas fosse resultar em aprendizado duradouro. Que bobagem! Isso não passa de um clichê, que serve para dar aos pais e aos políticos a sensação, idealizada, de que algo está sendo feito. O custo é altíssimo, e esse percentual a mais de PIB que iria custear um aumento de jornada deveria ser usado na reforma curricular. [...] No mundo que está por vir, com currículos baseados na web e abolição gradual do sistema conteudista, acrescentar horas de aula é quase um ato criminoso. Essa dinheirama precisa ser redirecionada a fim de preparar as escolas para a revolução digital. Que, aliás, permitirá aos alunos surfarem questões em casa, em vez de acorrentá-los às carteiras.”Ricardo Semler – Folha de S.Paulo, 24/10/2011